domingo, 10 de julho de 2011

Mais um tempo


Nestes jogos de sonhos
De penumbra e solidão
De demônios tão humanos
De honesta imperfeição

Mais um tempo
Assustadora constatação
Que a luz procura as trevas
E em meu espírito diluição

Mais um tempo
Se me sobrar mais algum
Se me permitem o óbvio
Não desejo mais nenhum

2 comentários:

  1. Sem ar e em lágrimas leio seu poema.
    Chego ao final e peço
    mais um tempo
    ao Tempo que escorre por entre os dedos
    sem dar a minh'alma o acalento
    cumpro, enfim, meu degredo
    tão sozinha

    Triste, profundo e belo.
    Parabéns, Poeta...

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  2. E emocionado percebo- lhe também envolta neste turbilhão....sozinho estamos todos, minha amiga,no maior de todos os degredos...a sina de viver com consciência.

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