terça-feira, 12 de julho de 2011

Embaraço

No silêncio, falo
Compreendo e calo
Sou apenas o que posso
Avanço o que dá meu passo

Finjo o que penso
Mas não desfaço o desejo
Um descompasso, laço tenso
Minha alma, como a vejo

De tudo o resto
O que sobra é pouco
Um esgar de medo
Me invade o sono
Que sono?

2 comentários:

  1. Encantado, sigo.
    acompanhando os traços
    se há embaraço, persisto
    verei os nós desgasto...
    Creio.

    ResponderExcluir
  2. Ser apenas o que se pode, ainda é ser muito. Gostei muito. Beijos doces.

    ResponderExcluir